Ho’oponopono significa“ Colocar as coisas no lugar certo”. Oriunda do Hawai, esta filosofia ensina-nos a assumir a responsabilidade por tudo o que acontece connosco e a tomar o compromisso de fazer uma limpeza mental, libertando a energia densa que qualquer situação possa ter trazido. Quando libertamos a energia das memórias dolorosas abrimos espaço, “o vazio”, para recebermos a inspiração Divina. Esta filosofia diz-nos ainda que habitualmente vivemos ou em modo Memória ou em modo Inspiração. O modo Memória é aquele em que os pensamentos repetitivos bloqueiam completamente o fluxo de energia da nossa mente, tal qual uma autoestrada em hora de ponta, onde quase seria impossível passar um carro de socorro. Nesses momentos teimamos em repetir (fazendo-os desfilar à nossa frente) acontecimentos passados que julgamos de bons ou de maus, a que nos apegámos ou aos quais ganhámos aversão. Esse estado mental mantem-nos presos à dualidade e impede-nos de viver verdadeiramente o momento presente. Mas o modo memória não se apresenta só nos pensamentos. Ele manifesta-se também através das crenças que temos armazenado desde o início da nossa criação. Quando nos perguntam quem somos, do que gostamos ou do que não gostamos, quantos de nós não tem logo na ponta da língua uma resposta pronta e bem preparada? E sabe onde isso está armazenado? Na memória! Porquê? Porque nos habituámos a estar preparados para dar respostas ao exterior, para o teatro da vida. Não nos permitimos perceber quem somos no momento presente, do que gostamos ou não e assim fechamos as portas ao nosso crescimento. Já o modo Inspiração é aquele em que o trânsito de pensamentos se aquieta dando espaço à nossa viatura prioritária (o próprio Ser) para que esta circule e vá onde tem de ir; nessa altura conseguimos aceder ao fluxo da Divindade constante, que nos permite total disponibilidade e abertura para recebermos as infinitas possibilidades que chegam continuamente. A isto chama-se viver o Momento Presente. No Hawai tradicional o Ho’oponopono era um processo interpessoal - quando surgia um problema dentro de uma família, os seus membros reuniam-se para perceber qual o motivo que tinha trazido o desequilíbrio para dentro da família e acreditavam que juntos podiam curar essa questão, reconciliando-se. No final do século XX, através da Senhora Morhna Simeona, este método evoluiu para um modelo intrapessoal sendo mais simples de praticar nos dias atuais por assumir um cariz individual. Apesar da denominação difícil de pronunciar, o Ho’oponopono é algo muito fácil de praticar nos dias de hoje e está ao alcance de todos. Basta repetir as quatro expressões: Sinto muito, Perdoa-me, Amo-te, Sou grato, para que o processo se inicie. Sinto muito – Somos responsáveis por tudo o que nos acontece na vida. A boa notícia é que a mudança está nas nossas mãos. Perdoa-me – Pedimos perdão a nós mesmos e aos outros por termos contribuído para o desequilíbrio vivenciado. Amo-te – Projetando o Amor no outro e em nós permitimos que a força do amor neutralize todo e qualquer desequilíbrio. Sou Grato – A gratidão é a chave que transforma a escassez em abundância. Quando nos focamos naquilo que temos e somos, expandimos o nosso coração e a nossa consciência e banimos a carência das nossas vidas. Estudos recentes, efetuados em universidades dos Estados Unidos, apontam o Ho’oponopono como uma técnica de mediação de conflitos, evidenciando o enorme potencial desta técnica. Fonte: http://www.revistaprogredir.com/horsquooponopono.html Workshop de Ho’oponopono - http://www.naturoterapias.com/workshop-hoponopono.html
Sessões de Ho’oponopono - http://www.naturoterapias.com/sessoes-de-hooponopono.html
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